sexta-feira, 8 de abril de 2005

O Milho Premiado...


Esta é a história de um fazendeiro bem sucedido.
Ano após ano, ele ganhava o troféu "Milho Gigante" da feira da agricultura do município.

Entrava com seu milho na feira e saía com a faixa azul recobrindo seu peito. E o seu milho era cada vez melhor.

Numa dessas ocasiões, um repórter de jornal, ao abordá-lo após a já tradicional colocação da faixa, ficou intrigado com a informação dada pelo entrevistado sobre como costumava cultivar seu qualificado e valioso produto. O repórter descobriu que o fazendeiro compartilhava a semente do seu milho gigante com os vizinhos.
"Como pode o senhor dispor-se a compartilhar sua melhor semente com seus vizinhos quando eles estão competindo com o seu em cada ano?" - indagou o repórter.

O fazendeiro pensou por um instante, e respondeu:
"Você não sabe? O vento apanha o pólen do milho maduro e o leva através do vento de campo para campo. Se meus vizinhos cultivam milho inferior, a polinização degradará continuamente a qualidade do meu milho.

Se eu quiser cultivar milho bom, eu tenho que ajudar meu vizinhos a cultivar milho bom".

Ele era atento às conectividades da vida.

O milho dele não poderia melhorar se o milho do vizinho também não tivesse a qualidade melhorada.

Assim é também em outras dimensões da nossa vida.
Aqueles que escolhem estar em paz devem fazer com que seus vizinhos
estejam em paz.

Aqueles que querem viver bem devem ajudar os outros para que vivam
bem.

E aqueles que querem ser felizes devem ajudar os outros a encontrar a felicidade, pois o bem-estar de cada um está ligado ao bem-estar de todos.

Que todos nós consigamos ajudar nossos vizinhos a cultivar milho cada vez melhor.

SOMOS NÓS OU NINGUÉM!!!

Um comentário:

Mário disse...

Legal.
A vontade e o interesse em compartilhar o conhecimento é uma dádiva.
Poder contribuir para melhorar o seu ambiente também contribuirá para que se sinta melhor.
É uma grande recompensa saber que o seu conhecimento servirá para alimentar o conhecimento de outra pessoa, afinal é como diz minha mãe: "desse mundo nada levaremos".
Quem sabe pelo menos o nosso conhecimento nos acompanhará. E ele se torna muito útil quando servir para ajudar alguém.